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Quando se fala em emoção e educação, eu conjugo o verbo amar nos seguintes detalhes e interrogações:
Eu amo: você sabe o que realmente te faz amar? Que afeto é esse que provoca e desestabiliza o ser humano?
Tu amas: quem é você? Tu amas a perfeição ou o imperfeito? Qual a sua essência?
Ele ama: ele ama a sua criança interior (você criança)?
Nós amamos: nós, seres humanos, no mundo de hoje podemos ter esperança nesse sentimento?
Vós amais: o que te encanta?
Eles amam: o amor conjugado ou simplificado só nos leva a uma resposta… É um gostar que não diminui de um aniversário para o outro.
Quando a gente ama o que faz, com certeza, se torna algo bem feito, isso é em trabalho, estudo e na vida e suas relações interpessoais. Somos seres que possuem sentimentos, transbordam emoções e a todo momento somos incentivados por elas. Na escola não é diferente, precisamos conhecer as emoções e os sinais que elas demonstram com atitudes do cotidiano.
A Educação Socioemocional é importante para nos conhecermos em situações que nos colocam à prova, que testam as nossas habilidades e pensamentos que são ou não adequados para aquele momento. Isso não indica que vamos julgar alguém sobre suas atitudes, mas que vamos refletir e chegar a um ponto de concordância, sem certo nem errado, mas cada um da sua maneira.
As relações humanas permeiam emoções, saber lidar com os nossos pensamentos, é saber gerir as emoções, aprendizado é saber canalizar as emoções, por isso a importância de estudar desde que somos pequenos e conhecermos o que nos faz sentir, pensar e agir diante de situações que só cada um sabe o que vive. Saber gerir o seu próprio eu não é tarefa fácil, mas precisamos praticar, refletir e sentir, pois as emoções permeiam toda a nossa vida e estamos na direção, então pise no acelerador, ligue o rádio e siga rumo ao que o seu coração estiver sentindo de mais belo a fazer, e que isso te faça feliz.
Texto por Viviane Piamolini, professora do Fundamental 1.